Tanto no Brasil como no mundo os CEOs preveem que alterações associadas à tecnologia, à regulação, à concorrência e às preferências dos consumidores, entre outras, terão impacto muito maior na forma como criam, entregam e capturam valor. É o que aponta a 27ª CEO Survey 2024 realizada pela PwC com CEOs do setor de Saúde.
Segundo o estudo, embora os CEOs estejam mais otimistas em relação ao crescimento econômico global do que no ano passado, uma parcela crescente no Brasil e no mundo tem dúvidas de que suas organizações sobreviverão por mais de dez anos se mantiverem o rumo atual.
Na indústria de saúde, o ambiente regulatório é apontado como o principal inibidor da reinvenção. Em seguida, vêm as prioridades operacionais concorrentes, principal inibidor na média das indústrias brasileiras.
A fraude, a judicialização, as novas terapias e tratamentos posicionam o setor de saúde suplementar em uma luta constante pela sobrevivência.
51,1 milhões de beneficiários
Segundo dados da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) n° 90, do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), o setor encerrou 2023 com 51,1 milhões de beneficiários. O crescimento ocorreu nos planos coletivos empresariais com alta de 3,3%, totalizando 36 milhões, ante os 34,8 milhões registrados em 2022. Já os planos individuais e familiares apresentaram queda de 1,3% em 12 meses, passando dos 8,9 milhões de beneficiários em dezembro de 2022 para 8,8 milhões.